Publicação do CIMI propõe uma reflexão sobre os sistemas de vida baseados no Bem Viver
A edição de dezembro de 2016 do Jornal Porantim, do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), traz o Encarte Especial Pedagógico O Bem Viver Indígena e o futuro da humanidade, onde apresenta as formas de organização da vida de comunidades indígenas baseadas no Bem Viver, filosofia, com reflexos muito concretos, que sustenta e dá sentido às diferentes formas de organização social de centenas de povos e culturas da América Latina.
“Estes povos têm nos ensinado que para construir o Bem Viver as pessoas devem pensá-lo para todos. Isso significa dizer que é preciso combater as injustiças, os privilégios e todos os mecanismos que geram a desigualdade. Assim, a “causa” indígena se vincula com a “causa” dos pobres e marginalizados e, desse modo, não deve ser pensada como uma questão à parte, desvinculada dos grandes desafios do mundo contemporâneo”, destaca a introdução do jornal.
O material apresenta tais valores sob a ótica dos povos Kreyê, Guarani-Mbya, Tupinambá de Olivença e Kanamari e traz ainda indicações de leituras e pesquisas sobre o Bem Viver.
Foto: Povo Munduruku – Sebastião Robledo