Dia 09.09 – Lançamento de livro – Barreiras para sistemas agrícolas e alimentares no pós-COVID-19 (inglês, espanhol e português)
Dia 14.08 – Debate – A Sting in the AGRA Tale (alemão, inglês e espanhol)
Dia 16.09 – Debate – UN Food Systems Summit: A Step towards Overcoming Hunger, Inequality and the Ecological Crisis? (inglês, francês e espanhol)
Em setembro de 2015, representantes dos 193 Estados-membros da ONU se reuniram em Nova York e se comprometeram, por meio da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a erradicar a fome e a pobreza no mundo nos próximos dez anos.
Seis anos e uma pandemia depois, alcançar esta meta parece mais distante do que nunca; mas é importante frisar que a culpa não é apenas do Covid 19. Décadas de neoliberalismo político e de mercado, e de uma crescente hegemonia das macro-corporações – de produtores de commodities agrícolas à indústria de alimentos – no tabuleiro das concertações globais, além da agudização da crise climática e da ascensão do reacionarismo, do conservadorismo e das direitas em várias partes do mundo, aprofundaram as desigualdades sociais e as consequentes crises alimentares, a pobreza e a vulnerabilidade de milhões de seres humanos.
É neste cenário que a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) realizará, no final de setembro, a Cúpula dos Sistemas Alimentares -Food Systems Summit (UNFSS), em inglês – com o objetivo declarado de maximizar os benefícios de uma abordagem sistêmica no que tange a alimentação (produção, processamento, transporte e consumo de alimentos) no contexto da Agenda 2030, de enfrentar os desafios das mudanças climáticas e de tornar inclusivos estes sistemas alimentares.
No entanto, movimentos sociais camponeses, organizações não governamentais e outras entidades da sociedade civil que acompanham o debate sobre segurança e soberania alimentares têm adotado uma postura bastante crítica ao evento, lançado no marco do Fórum Econômico de Davos e desde então fortemente voltado aos interesses corporativos.
Como parte deste debate, mas também num esforço de analisar os desafios do que será a produção de alimentos no mundo pós-Covid 19, por um lado, e apresentar alternativas e experiências potentes de combate à fome em várias partes do mundo, a Fundação Rosa Luxemburgo organiza quatro grandes eventos virtuais anteriores à Cúpula da FAO:
Dos quatro eventos programados para as próximas semanas, apenas um terá tradução para o português. Trata-se do lançamento de uma publicação elaborada por cerca de 10 escritórios da Fundação Rosa Luxemburgo, e que aborda os desafios da sociedade civil durante e depois da pandemia do Covid 19.
O livroCrash Barriers for Post-COVID-19 Food and Agricultural Systems (Barreiras para sistemas agrícolas e alimentares no pós-COVID-19) traz narrativas da Ásia (Índia e Filipinas ) e das Américas (Argentina, Brasil e EUA) e será lançado no dia 9 de setembro, às 9 h da manhã.
• P S Vijayshankar (Samaj Pragati Sahayog, Índia)
• Matheus Gringo de Assunção (MST e Tricontinental: Instituto de Pesquisas Sociais, Brasil)
• Qiana Mickie (QJM Multiprise, EUA)
• Ang Cheatlom (advogado associado e defensor da agricultura ecológica, Camboja)
Moderação: Patricia Lizarraga (FRL) e Refiloe Joala (FRL)
Idiomas: Inglês, Espanhol e Português (com interpretação simultânea)
Lançamento da publicação “Crash Barriers for Post-COVID-19 Food and Agricultural Systems” (Barreiras para sistemas agrícolas e alimentares no pós-COVID-19)
Data: 9 de setembro de 2021
Horário: 9 h
Registro (obrigatório): https://zoom.us/webinar/register/WN_CAD83rHGQFK4kuY6lTgO3g
Organização: Fundação Rosa Luxemburgo