
O escritório da Fundação Rosa Luxemburgo (FRL) do Brasil e Paraguai participa da Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas. A COP 28 será realizada em Dubai, Emirados Árabes Unidos, entre 30 de novembro e 12 de dezembro.
A transição energética está entre os temas que a delegação latinoamericana deve acompanhar. “A crise climática é um desafio para todos nós. E a transição energética, um aspecto importante dela. Nós precisamos transformar o modo de produzir e consumir energia e reduzir drasticamente as provenientes de combustíveis fósseis”, destaca Andreas Behn, diretor do escritório.
Behn lembra que há um crescente investimento em energia eólica, solar e na produção de projetos pilotos de hidrogênio verde no Brasil. No entanto, alerta: “se por um lado precisamos investir na mudança da matriz energética no mundo, por outro, não podemos ignorar os impactos ambientais e sociais, principalmente em comunidades tradicionais costeiras, que as usinas eólicas vêm intensificando”, explica.
O Nordeste brasileiro está entre as regiões mais afetadas devido à dimensão e à forma a qual os megaempreendimentos eólicos estão sendo implementados.
“A Fundação Rosa Luxemburgo apoia estas comunidades na busca por mais participação nesses processos de mudança da matriz energética”, afirma o diretor do escritório. Outro aspecto importante é o horizonte para a construir uma agenda forte e participação na COP 30, em Belém, Brasil.
O grupo regional faz parte da delegação global, que a Fundação enviará à COP. Esta será coordenada por Nadja Charaby, do Secretariado de Política Internacional da FRL-Berlim.



