MUDE O SISTEMA,
NÃO O CLIMA

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Vídeos transmissões

Temas Centrais

🌍

Mercados de Carbono / REDD+ / Artigo 6

Análise crítica dos mecanismos de mercado de carbono e seus impactos nas comunidades locais. Discussão sobre REDD+ e implementação do Artigo 6 do Acordo de Paris.

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Transição Energética Justa – Eólicas

Impactos socioambientais da energia eólica no Brasil. Como garantir que a transição energética seja justa e inclusiva para as comunidades afetadas.

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Transição Energética Justa – Mineração

O papel da mineração na transição energética e seus conflitos territoriais. Análise dos impactos da extração de minerais críticos para tecnologias verdes.

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Amazônia e Direitos Territoriais

Proteção dos direitos territoriais indígenas e tradicionais na Amazônia. Implementação da Convenção 169 da OIT e resistência ao colonialismo verde.

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Mobilidade e Justiça Climática

Transporte público como direito social e ferramenta de justiça climática. Alternativas sustentáveis de mobilidade urbana nas cidades brasileiras.

⚖️

Colonialismo Verde e Racismo Ambiental

Crítica às soluções climáticas que reproduzem padrões coloniais. Análise das zonas de sacrifício e do racismo ambiental no Brasil.

Sala de Imprensa

Últimas notícias

Impactos de obras, secas e enchentes mostram como desigualdade estrutural marca a vida de comunidades na região
Mitigação, adaptação, aquecimento global e a importância da justiça climática para enfrentar o racismo ambiental e os efeitos das mudanças climáticas
Danos causados pelas alterações do clima afetam o dia a dia das pessoas negras, especialmente mulheres e meninas que vivem em áreas de risco e expostas a desigualdades sociais, raciais e de gênero
O olhar de Alessandra Munduruku, coordenadora da Associação Indígena Pariri, sobre o avanço de projetos de REDD em territórios indígenas

Recursos para jornalistas

Releases
Sugestões de pauta
Coleção Politizando o clima: poder, territórios e resistências
[PDF] A coleção analisa os debates energéticos e climáticos
Direitos territoriais, consulta e consentimento
[PDF] Publicação sobre a Convenção 169 da OIT
Em Nome do Clima: Mapeamento Crítico
[PDF] Relatório sobre transição energética e financeirização da natureza

Contato para Imprensa

Sobre a Fundação Rosa Luxemburgo

A Fundação Rosa Luxemburgo é uma organização alemã de educação política próxima ao partido Die Linke (A Esquerda). Atua internacionalmente promovendo análise crítica da sociedade, educação política e cooperação internacional.

No Brasil, desenvolve projetos focados em justiça social, direitos humanos, democracia participativa e sustentabilidade ambiental, sempre em parceria com movimentos sociais e organizações da sociedade civil.

Na COP30, nossa missão é amplificar as vozes dos movimentos sociais e contribuir para um debate crítico sobre as soluções climáticas propostas, sempre priorizando a justiça social e os direitos territoriais.

Agenda de eventos

17:00 –
19:00

Mesa: Diálogos sobre juventudes negras, reparação e bem viver

Atividade: Diálogos sobre juventudes negras, reparação e bem viver – Black Zone
Data: Terça-feira, 18 de novembro
Horário: 17h às 19h
Local: Sede do Cedenpa
Endereço: Passagem Paulo VI, 244 – Cremação, Belém – PA
Entrada: Gratuita

O debate busca aprofundar como jovens negros, periféricos e quilombolas têm atuado na agenda ambiental, defendendo modos de vida, territórios e saberes tradicionais que são fundamentais para uma transição ecológica justa. A proposta é fortalecer perspectivas de reparação histórica, reconhecimento e bem viver, colocando no centro as experiências que emergem das periferias e das comunidades tradicionais.

14:00 –
15:00

Cúpula dos Povos: Caminhos para o financiamento da justiça climática serão debatidos na Cúpula dos Povos

Data: 14 de novembro de 2025 (sexta-feira)

Horário: 14h

Local: Mirante, Sala 304 – Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém (PA)

Eixo: Financiamento e Justiça Climática – Cúpula dos Povos rumo à COP30

Realização: ActionAid, APMDD, Terrazul, Fundação Rosa Luxemburgo (Brasil e Paraguai), Inesc, PUC no Clima, BRICS Policy Center, Plataforma Socioambiental e Rebrip.

Entrada: Gratuita

O debate propõe uma reflexão sobre as estruturas econômicas que perpetuam desigualdades e sobre alternativas que possam garantir o financiamento de políticas e iniciativas voltadas à transição ecológica justa. Participam representantes de organizações nacionais e internacionais, redes de justiça econômica e ambiental e centros de pesquisa comprometidos com a construção de um novo modelo de desenvolvimento.

14:30 –
16:30

Mesa: A captura privada do interesse público pelas políticas de transição energética

Data: 14 de novembro

Horário: 14h30 às 16h30

Local: Sala do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Universidade Federal do Pará – Belém (PA)

Eixo: Transição Justa, Popular e Inclusiva – Cúpula dos Povos rumo à COP30

Realização: RBJA, Justiça nos Trilhos, Justiça Global, Cosmopolíticas, FASE, Fundação Rosa Luxemburgo, MAM, Articulação Antinuclear Brasileira, Aliança Volta Grande do Xingu, AIDA, PUC no Clima e outras organizações parceiras.

Entrada: Gratuita

✨ Mude o sistema, não o clima.

16:00 –
16:30

Conversa em Belém debate a “cidade espetáculo” da COP30 e a exclusão das periferias

📅 Quando: 19 de novembro, às 16h
📍 Onde: Espaço Cultural Nossa Biblioteca – Rua 25 de Junho, 214, Guamá, Belém (PA)
👥 Com quem:

  • Fabrina Pontes Furtado (CPDA/UFRRJ)
  • Guilherme Carvalho (FASE – Programa Amazônia)
  • Raimundo Oliveira (professor e militante das baixadas)

Entrada gratuita.

Conversa pública sobre as contradições entre a Belém mostrada ao mundo durante a COP30 e a realidade das periferias e baixadas. Debate sobre a política do espetáculo, a segregação urbana e as resistências populares que constroem justiça urbana e climática a partir das margens.

Mude o sistema, não o clima.

7:00 –

Bicicletada Manifesto na Yellow Zone

📅 Data: 15 de novembro de 2025

📍 Ponto de encontro: Espaço Cultural Ruth Costa — Rua João Batista, nº 98, bairro Águas Lindas, Belém (PA)

🕗 Horário: 7h

🎟️ Participação gratuita

🤝 Apoio institucional: Fundação Rosa Luxemburgo e Instituto Clima e Sociedade (ICS)

A Bicicletada Manifesto conecta o ativismo climático às ruas de Belém. O grupo parte do Espaço Ruth Costa em direção à Marcha Global pelo Clima, levando o recado de que enfrentar a crise climática exige também repensar a mobilidade urbana e garantir transporte público, seguro e acessível para todos.

14:30 –
15:00

Conversa “Militarização vs. Justiça”

💬 10% para todos: da guerra à justiça climática

📅 Quando: Quinta, 13 de novembro, às 14h30

📍 Onde: Edifício Mirante do Rio – sala 407, UFPA (Rua Augusto Corrêa, 01 – Guamá, Belém)

🔗 Parte da campanha:10percentforall.org

A mesa debate os custos ambientais da guerra e propõe realocar 10% dos gastos militares globais para financiar políticas climáticas e de transição justa. Discutir o militarismo é também falar de justiça climática — as guerras agravam crises ambientais e desviam recursos que poderiam ser investidos em soluções sustentáveis.

Mude o sistema, não o clima.

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FUNDAÇÃO ROSA LUXEMBURGO

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Horário de atendimento: de segunda a quinta-feira
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Mercados de Carbono / REDD+ / Artigo 6

Os mercados de carbono têm se tornado uma das principais ferramentas propostas para o combate às mudanças climáticas, mas sua implementação levanta questões fundamentais sobre justiça social e direitos territoriais.

O mecanismo REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal) e o Artigo 6 do Acordo de Paris estabelecem frameworks para compensação de carbono que podem impactar diretamente comunidades tradicionais e indígenas.

Nossa análise crítica examina como esses mecanismos podem reproduzir padrões coloniais de apropriação territorial e como garantir que as comunidades locais sejam protagonistas, não apenas beneficiárias passivas dessas políticas.

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Transição Energética Justa – Eólicas

A energia eólica representa uma das principais apostas do Brasil para a transição energética, mas sua expansão tem gerado conflitos socioambientais significativos, especialmente no Nordeste.

Comunidades tradicionais, pescadores e agricultores familiares relatam impactos negativos dos parques eólicos em seus territórios, incluindo alterações nos ventos, ruído, impactos na fauna e restrições ao uso tradicional da terra.

Uma transição energética verdadeiramente justa deve garantir a participação efetiva das comunidades afetadas no planejamento, implementação e benefícios dos projetos de energia renovável.

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Transição Energética Justa – Mineração

A transição para energias renováveis demanda grandes quantidades de minerais críticos como lítio, cobalto, terras raras e outros elementos essenciais para baterias, painéis solares e turbinas eólicas.

Esta demanda crescente tem intensificado a pressão sobre territórios tradicionais e áreas de conservação, criando novos conflitos socioambientais em nome da sustentabilidade.

É fundamental questionar: como garantir que a transição energética não reproduza os padrões extrativistas que caracterizam o modelo energético atual? Como construir alternativas que respeitem os direitos territoriais e a autodeterminação dos povos?

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Amazônia e Direitos Territoriais (Convenção 169 da OIT)

A Amazônia é lar de centenas de povos indígenas e comunidades tradicionais que há milênios desenvolvem formas sustentáveis de relação com a floresta. Seus direitos territoriais são fundamentais para a conservação ambiental e a justiça climática.

A Convenção 169 da OIT estabelece o direito à consulta prévia, livre e informada dos povos indígenas e tribais sobre medidas que possam afetá-los. No contexto das políticas climáticas, este direito é frequentemente violado.

Projetos de conservação, mercados de carbono e outras iniciativas “verdes” muitas vezes são impostos sem o consentimento das comunidades, reproduzindo padrões coloniais de apropriação territorial.

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Mobilidade e Justiça Climática

O transporte é responsável por uma parcela significativa das emissões de gases de efeito estufa no Brasil, mas as soluções propostas frequentemente ignoram as desigualdades sociais urbanas.

Enquanto as classes médias e altas têm acesso a veículos elétricos e outros modais sustentáveis, a população periférica depende de um transporte público deficiente e poluente.

Uma política de mobilidade verdadeiramente justa deve priorizar o transporte público de qualidade, a mobilidade ativa (caminhada e ciclismo) e a redução das desigualdades territoriais nas cidades.

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Colonialismo Verde, Racismo Ambiental e Zonas de Sacrifício

O conceito de “colonialismo verde” descreve como soluções ambientais podem reproduzir padrões coloniais de dominação, apropriação territorial e imposição de modelos externos sobre comunidades locais.

O racismo ambiental manifesta-se na distribuição desigual dos riscos ambientais, com comunidades negras, indígenas e periféricas sendo desproporcionalmente afetadas pela poluição e degradação ambiental.

As “zonas de sacrifício” são territórios onde se concentram atividades poluentes e de alto risco ambiental, geralmente habitados por populações vulnerabilizadas que têm pouco poder político para resistir.

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