O modelo predatório de desenvolvimento na região oeste do estado do Pará, que inclui grandes hidrelétricas e outras obras infraestruturais à expansão do agronegócio e de atividades madeireiras e garimpeiras ilegais, impõe desafios para a Nação Munduruku.
A Nação Munduruku e seus horizontes de vida
13/01/2017
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O modelo predatório de desenvolvimento na região oeste do estado do Pará, que inclui grandes hidrelétricas e outras obras infraestruturais à expansão do agronegócio e de atividades madeireiras e garimpeiras ilegais, impõe desafios para a nação Munduruku

Mulheres Munduruku

Por Ana Laíde Barbosa*
Dion Monteiro*
Luiz Cláudio Teixeira*
Verena Glass*

Este texto resulta do trabalho de formação “Territorialidade e gênero na resistência contra grandes projetos na Mundurukânia”, organizado pelos movimentos Munduruku Ipereg Ayu e Xingu Vivo para Sempre com apoio da Fundação Rosa Luxemburgo, e realizado entre os meses de abril e julho de 2016 com mulheres munduruku do alto Tapajós. A atividade foi um instrumento auxiliar no mapeamento e diagnóstico dos desafios advindos do modelo predatório de desenvolvimento na região oeste do estado do Pará, que inclui de grandes hidrelétricas e outras obras infraestruturais à expansão do agronegócio e de atividades madeireiras e garimpeiras ilegais. Foi também um momento de encontro entre as mulheres munduruku e de reflexão sobre seus protagonismos na luta e na construção da vida que sonham para a Mundurukânia.

capa ponto munduruku

A Nação Munduruku e seus horizontes de vida – Novas perspectivas a partir do protagonismo feminino
Ponto de Debate n. º09, dezembro de 2016
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Autorxs: Ana Laíde Barbosa, Dion Monteiro, Luiz Cláudio Teixeira, Verena Glass

ISSN 2447-3553

Ponto de debate é uma publicação editada pela Fundação Rosa Luxemburgo como apoio de fundos do Ministério Federal para a Cooperação econômica da Alemanha (BMZ). Abre espaço para o debate de temas sob a diretriz Bem Viver no Brasil e no Cone Sul: Direitos humanos e da natureza na perspectiva de transformação, justiça social e justiça ambiental.


Foto: Verena Glass

* Ana Alaíde Barbosa é componente do Movimento Xingu Vivo, discente do curso de etnodesenvolvimento na UFPA
* Dion Monteiro é coordenador executivo do IAMAS, componente do Movimento Xingu Vivo e do Fórum Social Pan-Amazônico, mestre em planejamento do desenvolvimento – NAEA/UFPA
* Luiz Cláudio Teixeira é historiador, componente do Movimento Xingu Vivo 
* Verena Glass é jornalista e coordenadora de projetos da Fundação Rosa Luxemburgo