
As mulheres negras são 55,6 milhões e chefiam 41,1% das famílias brasileiras. No entanto, alcançam 2% de representação nas instâncias institucionais. Também são elas que estão na linha de frente das lutas sociais por saúde, moradia, educação e contra a violência do Estado que mata seus filhos todos os dias. No contexto das ações de combate ao avanço da pandemia do Covid-19, são elas que, cotidianamente, desenvolvem ações de resistência. Se não fossem as lutas e as ações das mulheres negras, a situação no Brasil poderia ainda mais grave.
Mas a pouca representação na política institucional está mudando. A cada eleição aumenta o número de mulheres, que dedicam seu trabalho à fundamental disputa nestes espaços e à construção de políticas públicas que façam frente ao desmonte dos direitos sociais que, justamente, atingem em cheio às mulheres negras.
Mais uma eleição está por vir e a Fundação Rosa Luxemburgo, com o apoio do Ocupa Politica, Mahín, Mulheres Negras Decidem e Coalizão Negra por Direitos, no contexto do Julho das Pretas, contribui neste debate e reflexão sobre a importância de ocupação da institucionalidade, a partir de uma perspectiva antirracista, feminista popular e periférica e de defesa de direitos. Por isso, convida a todas e todos para a atividade.
Convidadas:
- Benedita da Silva;
- Áurea Carolina;
- Erica Hilton;
- Jô Cavalcante;
- Nilma Bentes;
- Selma Dealdina;
- Célia Xakriabá; e
- Vilma Reis
Mediação:
- Christiane Gomes, coordenadora de projetos da Fundação Rosa Luxemburgo – Brasil e Paraguai