O avanço da pandemia no Brasil tem mostrado que, além da idade avançada, a desigualdade social e racial é um fator decisivo para as vítimas da Covid-19.
Trazido ao país pela camada da população mais rica, o vírus hoje se alastra pelas periferias das grandes cidades e pelas zonas mais empobrecidas aumentando sua letalidade.
Em São Paulo, por exemplo, epicentro da pandemia, os bairros periféricos concentram o número de vítimas e a chance de um negro morrer com o coronavírus é 62% maior.
A incapacidade do poder público em formular e executar políticas adequadas para a maioria da população brasileira levou uma série de organizações sociais e movimentos populares a se mobilizar, com essas comunidades, para fortalecer redes de apoio e garantir condições básicas de vida – além dos cuidados necessários para se proteger da Covid-19.
Para saber um pouco mais do desafio dessas ações de solidariedade, o coordenador de projetos da FRL Jorge Pereira Filho vai conversar com integrantes de movimentos sociais e organizações que atuam em diversas periferias do país.
O bate-papo será realizado no dia 4 de junho, às 14h, no facebook e no youtube da Fundação Rosa Luxemburgo – Brasil e Paraguai.