Concluímos mais um mês de julho, um período de grande importância e estratégia, marcado pela celebração do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e do Dia Nacional de Teresa de Benguela. O 25 de julho é um marco significativo para o movimento de mulheres negras no Brasil e na América Latina, refletindo um momento de intensas ações, mobilizações e articulações dessa rede poderosa.
A Fundação Rosa Luxemburgo participou ativamente de diversas atividades ao longo deste período. Destacamos o lançamento de “Estamos Prontas – Lições de Mulheres Negras Lideranças Coletivas nas Eleições Brasileiras”, uma realização conjunta com o Instituto Marielle Franco e o Mulheres Negras Decidem, organizada por Fabiana Pinto e Tainah Pereira, com edição pela Editora Diálogos Insubmissos.
Também comemoramos o lançamento de “Mãe da Liberdade”, que conta a trajetória de Mãe Hilda Jitolu, matriarca do Ilê, de autoria de Valéria Lima. Essa obra é fruto de uma parceria valiosa com o Instituto Mãe Hilda Jitolu e foi publicada pela Editora Oguns Toques.
Além disso, com a força inspiradora da ancestralidade do Quilombo dos Palmares, a SPD/Instituto Renascer Mulher, com o apoio da Fundação Rosa Luxemburgo, realizou em União dos Palmares, Alagoas, a oitava edição do Encontro Internacional de Mulheres Negras Quilombolas e Urbanas. Esse evento proporcionou um importante momento de troca e alinhamento de estratégias para a ação política das mulheres negras na Bahia e em Alagoas, destacando a colaboração essencial com a União de Mulheres Negras de Alagoas.
Essas atividades ressaltam o papel contínuo e fundamental das mulheres negras na defesa e fortalecimento da democracia. Julho é um período marcante de mobilização, mas a atuação dessas lideranças se estende durante todo o ano, em uma luta permanente por justiça, equidade e liberdade.
