Três dias de programação diversa, celebrante da união e da articulação de mulheres que ocupam espaços públicos e, juntas, transformam dores em lutas e sonhos em caminhos. Esse é o mote principal do Festival Mulheres em Luta (MEL) que acontece nos dias 11,12 e 13 de abril na cidade de São Paulo. A iniciativa da organização E se fosse você, tem a apoio e parceria de diversas instituições da sociedade civil, entre elas a Fundação Rosa Luxemburgo Brasil e Paraguai e a Oxfam Brasil.
“A gente sabe que, dentro dos partidos, na universidade, no movimento comunitários, nas lutas sociais e na sociedade civil como um todo, os temas relacionados à luta das mulheres e gênero são secundarizados. Daí a importância de um festival como a MEL”, destaca Manuela D’avila, presidenta do Instituto E se fosse você e idealizadora do Festival durante sua plenária de mobilização, realizada em março, em Porto Alegre.
Serão dias de debates, vivências e organizações de frentes relacionadas a temas caros às mulheres, que vão desde a luta contra o apagamento de suas atuações e bandeiras até o estabelecimento de protocolos de ações de combate à violência política de gênero e raça. Passam ainda por discussões sobre emergência climática, políticas de cuidado, acolhimento especializado, construções de agendas progressistas sobre economia e desenvolvimento sob a perspectiva das mulheres, entre outros assuntos.
Parceiras nessa construção, a FRL Brasil Paraguai e Oxfam Brasil organizam a mesa
A liderança das mulheres negras em comunidades e territórios, que conta com a participação de Diana Mendes (Instituto Marielle Franco), Valéria Lima (Instituto Mãe Hilda Jitolu) e Daiane Pettine (Ilu Obá de Min), sob a mediação de Fabiana Pinto (Mulheres Negras Decidem). A atividade acontece na manhã de 12 de abril e irá refletir sobre o estratégico e fundamental papel das mulheres negras em suas comunidades, territoriais ou em rede.
Todas as atividades são gratuitas, mas é necessário realizar a inscrição através do site mel.org.br
Acesse também a página do instagram do festival: @mel.mulheresemlutas
