Frente ao agravamento da situação do COVID-19, a Fundação Rosa Luxemburgo tem adotado novas dinâmicas de trabalho a fim de contribuir com a redução da circulação do vírus e resguardar a saúde e segurança não só de nossas colaboradoras, colaboradores e organizações parceiras, como também de toda a sociedade.
Seguindo as recomendações de órgãos oficiais e as instituições de saúde, cancelamos ou adiamos atividades públicas, reuniões e viagens para, dessa forma, reduzir os riscos pessoais e sociais.
Apoiamos as medidas necessárias para contenção do coronavírus. No entanto, devemos insistir na defesa e no fortalecimento dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores, das pessoas em condições laborais precárias, em situação de rua, das mulheres e mães, das comunidades periféricas e de favelas e, sobretudo, de quem atua nos sistemas de saúde.
Os custos da crise não podem recair sobre as pessoas mais vulneráveis de nossa sociedade. Pelo contrário, necessitamos que os sistemas públicos e gratuitos de saúde sejam fortalecidos, e que haja um controle público sobre a indústria farmacêutica. Além disso, é fundamental medidas econômicas que apoiem à quem se encontra em uma situação precária de trabalho como autônomas e quem trabalha na informalidade.
Em um momento como este, é salutar ouvir especialistas da área, ampliar o investimento em pesquisas e em políticas de conscientização e educação.
Em muitos países estão aparecendo novas formas de solidariedade e ajuda recíproca entre as pessoas. Apoiamos essas iniciativas e desejamos saúde a vocês, suas famílias, amigos e colegas.