A branquitude opera pela produção de territórios de exclusividade, que são construídos e explorados pelo mercado. A novidade é que agora comunidades são ainda mais assediadas com falácias de soluções verdes criadas por esse mercado. Essas soluções são sempre baseadas em lucro e recursos para empresas, nunca em melhoria e qualidade de vida do território e suas comunidades.
O estudo Em nome do clima: mapeamento crítico investiga projetos que se propõem a enfrentar as mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que joga luz sobre temas como transição para energias renováveis – eólica e hidrogênio verde, por exemplo -, políticas de uso do solo e florestas e projeção do aumento da mineração de lítio no país. A pesquisa foi coordenada pela Fundação Rosa Luxemburgo, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA/UFRRJ).