Desde 2010, a Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) opera em sua unidade de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, sem Licença de Operação, documento básico no processo de licenciamento ambiental. A maior siderúrgica da América Latina funciona graças a um questionável Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), renovado em 2014 e com vencimento previsto para 2016. Isso significa que a empresa continuará funcionando de forma ilegal, causando doenças na população vizinha à indústria.
A siderúrgica, conhecida por elevar em 76% as emissões de CO2 na cidade do Rio de Janeiro e por causar o fenômeno da “chuva de prata” em seu entorno, já foi embargada pelo Ministério do Trabalho, multada por órgãos ambientais após pressão da sociedade, denunciada em reportagens na grande imprensa e alvo de dois processos criminais movidos pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).