O relatório Em Nome do Clima: Mapeamento Crítico será apresentado no dia 18/03, às 14h, no Rio de Janeiro (av. Presidente Vargas, 417, 6º andar), com entrada gratuita. O trabalho foi realizado pela Fundação Rosa Luxemburgo (FRL), em conjunto com o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). A atividade também será transmitida pelo canal do YouTube da FRL.
TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
A primeira parte da pesquisa visa mapear e analisar criticamente o processo de transição energética apresentados por empresas e governos para solucionar a crise climática global. O estudo foca nos principais projetos de usinas eólicas, em terra e no mar, nos estados do Ceará e do Rio Grande do Sul, além de analisar projetos de mineração de lítio e alumínio, elementos essenciais para a execução da chamada transição energética. A demanda pode aumentar em mais de 8.000%. O mineral é usado na produção de bateria para carros elétricos, por exemplo.
FINANCEIRIZAÇÃO DA NATUREZA
Na segunda, foram mapeados 107 projetos privados que se propõem a reduzir as emissões de gases de efeito estufa associadas ao desmatamento e a degradação florestal no Brasil. A pesquisa apresenta as principais contradições e problemáticas do mercado (voluntário e regulado) em constante expansão.
O estudo destaca, ainda, ações de proteção florestal no Pará, sendo esta considerada como uma das principais áreas etiquetadas como descarbonizadas, principalmente os projetos da Biofílica Ambipar Environment.
A Fundação Rosa Luxemburgo é uma instituição alemã sem fins lucrativos vinculada ao partido Die Linke.