Curso Rosa Luxemburgo hoje, ministrado por Isabel Loureiro, colocou no centro do debate a atualidade do pensamento de Rosa Luxemburgo. As aulas tiveram dois temas centrais: as relações entre revolução, democracia e socialismo, e a acumulação primitiva permanente com uma crítica do “progresso”
Por Christiane Gomes
As terças-feiras de junho foram, em quase sua totalidade, frias e chuvosas na cidade de São Paulo. No entanto, tal clima não impossibilitou que cerca de 60 pessoas, entre ativistas de movimentos sociais, coletivos urbanos, professores universitários e estudantes lotassem o auditório da Fundação Rosa Luxemburgo para saber mais sobre a obra e o pensamento desta marxista revolucionária que marcou a história por sua combativa e revolucionária biografia e que segue, ainda hoje, trazendo importantes contribuições e reflexões sobre a atual estágio vivido pela sociedade capitalista.
No ano do centenário da Revolução Russa e no momento de uma intensa reviravolta conservadora em nível global, nada mais apropriado do que retomar as ideias da socialista polaco-alemã. Foi o que aconteceu no curso Rosa Luxemburgo hoje, ministrado por Isabel Loureiro, professora aposentada de Filosofia da Unesp e uma das principais intérpretes do pensamento de Rosa Luxemburgo no Brasil, autora de Rosa Luxemburgo e o dilema da ação revolucionária (Editora Unesp, 2005).
As aulas tiveram dois temas centrais: as relações entre revolução, democracia e socialismo; acumulação primitiva permanente e crítica do progresso e a diversidade dxs participantes propiciou um rico e instigante debate.
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Em outubro, a Fundação Rosa Luxemburgo irá organizar a Semana Rosa, com diversas atividades relacionadas à esta grande referência da esquerda no mundo. Em breve, será divulgada a programação. Assine nossa newsletter e siga nossas páginas no facebook e twitter para se manter informadx das novidades.
Também estão abertas as inscrições para o labRosaLuxemburgo 2017, uma experiência com quatro aulas sobre a atualidade do pensamento da socialista libertária.
