Fazedoras de Memórias Negras 2023

17/08/2023
por
Casa Sueli Carneiro

A capacitação gratuita busca estimular a disseminação e registro da memória negra no Brasil. Inscrições abertas até 20 de agosto

A capacitação gratuita, feita em parceria com a Fundação Rosa Luxemburgo, propõe estimular a disseminação e registro da memória negra em todo o Brasil. Nesta edição, pela primeira vez, o curso irá apoiar os alunos a produzir um conteúdo que será publicado no site da Casa Sueli Carneiro. 

O processo formativo irá começar no dia 28 de agosto e termina em 23 de outubro. Serão 4 módulos de 10 horas cada, totalizando 40 horas de carga horária. Mafuane Oliveira e Lindnalva Barbosa estarão presentes em todos os encontros como facilitadoras.

Os interessados em participar, podem se inscrever por meio do formulário até o dia 20 de agosto. O anúncio dos selecionados será no dia 25. 

Confira abaixo o conteúdo de cada módulo: 

MÓDULO 1: TEMPORALIDADES, MEMÓRIA E PATRIMÔNIO

Além da cronologia ocidental, cosmogonias afro-brasileiras têm diferentes e complexas percepções do tempo. O cosmograma bakongo, por exemplo, sistematiza temporalidades cíclicas a partir da ideia de kalunga. Tais acepções do tempo serão apresentadas em diálogo com o tempo histórico e as teorias de construção e disseminação de memória.

MÓDULO 2: ARQUIVOS – ORGANIZAÇÃO E PESQUISA

Documentos escritos, fotografias, recortes de jornal, objetos, livros podem ser organizados e catalogados de forma intencional como arquivos públicos. A organização de acervos será um tema do módulo, bem como a pesquisa em acervos já organizados. 

MÓDULO 3: CORPO E ORALIDADE

Povos e culturas tradicionais registram e disseminam memória por meio da oralidade e de práticas corporais como a dança e o canto. Nas famílias, vizinhanças, casas de santo e práticas culturais há memória negra a ser percebida e registrada. 

MÓDULO 4: TERRITÓRIO E NARRATIVA

A forma como os lugares são ocupados, formatados, constituídos carrega a memória. Algumas vezes valorizada e tantas vezes apagada, a memória negra pode ser percebida em marcas nos territórios. Na contemporaneidade, há diversas narrativas de memória que retomam informações guardadas no espaço físico. 

Para mais informações, visite o site da Casa Sueli Carneiro!