Os eventos de lançamento do Mapeamento Crítico: Em Nome do Clima serão realizados em São Paulo, no dia 11/03, com transmissão ao vivo em português e inglês, e no Rio de Janeiro, 18/03

O Mapeamento Crítico: Em Nome do Clima será lançado em São Paulo, no dia 11 de março, às 18h30, na rua Ferreira de Araújo, 36, Pinheiros – São Paulo. A atividade será transmitida em português pelo canal do YouTube da Fundação Rosa Luxemburgo. E em inglês, apenas no Zoom. Para acompanhar em inglês, registre-se aqui!
As principais conclusões do mapeamento serão apresentadas pelas coordenadoras da pesquisa:

Elisangela Soldateli Paim, coordenadora do programa energia e clima para América Latina da Fundação Rosa Luxemburgo

Fabrina Furtado, professora do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (UFRRJ/CPDA)
O evento contará com a participação remota de David Williams, Coordenador do Programa Justiça Climática Internacional da Fundação Rosa Luxemburgo, que trará um breve panorama internacional sobre o tema.

No Rio de Janeiro, a pesquisa será apresentada no dia 18/02, às, 14h, no CPDA/UFRRJ, av. Presidente Vargas, 417, 6º andar.
O trabalho foi realizado pela Fundação Rosa Luxemburgo (FRL) em conjunto com o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
São Paulo 11 de março Segunda-Feira | Presencial Dia: 11/03 Hora: 18h30 Local: Auditório da Fundação Rosa Luxemburgo Rua Ferreira de Araújo, 36 – Pinheiros (em português) Entrada gratuita Virtual YouTube da Fundação Rosa Luxemburgo (em português) Zoom (em inglês e português): Inscreva-se aqui! |
Rio de Janeiro 18 de março Segunda-Feira | Dia: 18/03 Hora: 14h Local: CPDA/UFRRJ av. Presidente Vargas, 417, 6º andar. Entrada gratuita |
EM NOME DO CLIMA
O estudo foi dividido em dois eixos temáticos:
- transição energética; e
- financeirização da natureza.
O objetivo é compreender e dar visibilidade às estratégias adotadas pelos governos e por empresas neoextrativistas (complexo hidro-agro-energético-mineral) ante a crise climática e as implicações dos usos que fazem das categorias transição energética, energia renovável, descarbonização e compensação.
Também são apresentados os processos organizativos e as denúncias das comunidades e das organizações territoriais acerca dos impactos ambientais e das violações de direitos associadas aos grandes empreendimentos de energia eólica, mineração, de REDD, entre outros.
O trabalho foi planejado a partir das demandas de organizações políticas e sociais com as quais realizamos atividades de formação política. E é fruto de um processo coletivo executado por doze pesquisadores.
TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
A primeira parte aborda o tema das “energias renováveis”, especialmente eólica, nos estados do Ceará (Nordeste do Brasil) e Rio Grande do Sul (Sul do Brasil).
O documento traz dados sobre o avanço dos projetos minerários e extrativos para atender à transição energética; bem como o agravamento dos impactos socioambientais decorrentes da instalação de projetos de energias renováveis, além de relatos de violações de direitos humanos por parte das comunidades afetadas.
Além disso, discute a extração e exportação de lítio no Brasil (aumento de projetos, empresas investindo) a partir de 2022, durante o governo Bolsonaro.
FINANCEIRIZAÇÃO DA NATUREZA
A segunda parte do mapeamento discute as principais políticas e projetos de REDD em desenvolvimento no Brasil, apresentando as principais contradições e problemas de um mercado (voluntário e regulado) em constante expansão, e os conflitos perpetrados pela consolidação de projetos de REDD+ classificados como ações de proteção florestal, mas que causam impactos concretos na sociobiodiversidade.
O documento destaca as ações de proteção florestal no estado do Pará. A escolha do estado do Pará como foco de análise se deve, entre outros motivos, ao fato de ser o estado com maior número de projetos de REDD+ e possuir o maior número de hectares destinados a projetos de REDD (cerca de 9 milhões), com 31 projetos em desenvolvimento e ativos.
EQUIPE
Equipe de pesquisadores: Aline Marins; Caroline Boletta; Eliege Fante; Júlio Holanda; Junior Aleixo; Karina Valenti; Marina Lobo; Pedro Leão; Priscilla Papagiannis; e Vagner Silva. Coordenação geral: Elisangela Paim (FRL) e Fabrina Furtado (CPDA/UFRRJ). Coordenação de comunicação: Katarine Flor (FRL). Projeto Gráfico: Utópika |