FRL e UFRRJ lançam mapeamento sobre transição energética e financerização da natureza

Os eventos de lançamento do Mapeamento Crítico: Em Nome do Clima serão realizados em São Paulo e no Rio de Janeiro
27/02/2024
por
FRL

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Os eventos de lançamento do Mapeamento Crítico: Em Nome do Clima serão realizados em São Paulo, no dia 11/03, com transmissão ao vivo em português e inglês, e no Rio de Janeiro, 18/03

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O Mapeamento Crítico: Em Nome do Clima será lançado em São Paulo, no dia 11 de março, às 18h30, na rua Ferreira de Araújo, 36, Pinheiros – São Paulo. A atividade será transmitida em português pelo canal do YouTube da Fundação Rosa Luxemburgo. E em inglês, apenas no Zoom. Para acompanhar em inglês, registre-se aqui! 

As principais conclusões do mapeamento serão apresentadas pelas coordenadoras da pesquisa:

Elisangela Soldateli Paim · Coordenadora do programa energia e clima para América Latina da Fundação Rosa Luxemburgo

Elisangela Soldateli Paim, coordenadora do programa energia e clima para América Latina da Fundação Rosa Luxemburgo

Fabrina Furtado, professora do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (UFRRJ/CPDA)

Fabrina Furtado, professora do Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (UFRRJ/CPDA)

O evento contará com a participação remota de David Williams, Coordenador do Programa Justiça Climática Internacional da Fundação Rosa Luxemburgo, que trará um breve panorama internacional sobre o tema.

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No Rio de Janeiro, a pesquisa será apresentada no dia 18/02, às, 14h, no CPDA/UFRRJ, av. Presidente Vargas, 417, 6º andar.

O trabalho foi realizado pela Fundação Rosa Luxemburgo (FRL) em conjunto com o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

São Paulo 
11 de março
Segunda-Feira
Presencial
Dia: 11/03
Hora: 18h30
Local: Auditório da Fundação Rosa Luxemburgo
Rua Ferreira de Araújo, 36 – Pinheiros (em português)
Entrada gratuita

Virtual
YouTube da Fundação Rosa Luxemburgo (em português)
Zoom (em inglês e português): Inscreva-se aqui!
Rio de Janeiro
18 de março
Segunda-Feira
Dia: 18/03
Hora: 14h
Local: CPDA/UFRRJ
av. Presidente Vargas, 417, 6º andar.
Entrada gratuita

EM NOME DO CLIMA 

O estudo foi dividido em dois eixos temáticos: 

  • transição energética; e 
  • financeirização da natureza.

O objetivo é compreender e dar visibilidade às estratégias adotadas pelos governos e por empresas neoextrativistas (complexo hidro-agro-energético-mineral) ante a crise climática e as implicações dos usos que fazem das categorias transição energética, energia renovável, descarbonização e compensação. 

Também são apresentados os processos organizativos e as denúncias das comunidades e das organizações territoriais acerca dos impactos ambientais e das violações de direitos associadas aos grandes empreendimentos de energia eólica, mineração, de REDD, entre outros.

O trabalho foi planejado a partir das demandas de organizações políticas e sociais com as quais realizamos atividades de formação política. E é fruto de um processo coletivo executado por doze pesquisadores.

TRANSIÇÃO ENERGÉTICA

A primeira parte aborda o tema das “energias renováveis”, especialmente eólica, nos estados do Ceará (Nordeste do Brasil) e Rio Grande do Sul (Sul do Brasil). 

Animação – Mapeamento Crítico: Em Nome do Clima – Energia Eólica

O documento traz dados sobre o avanço dos projetos minerários e extrativos para atender à transição energética; bem como o agravamento dos impactos socioambientais decorrentes da instalação de projetos de energias renováveis, além de relatos de violações de direitos humanos por parte das comunidades afetadas. 

Além disso, discute a extração e exportação de lítio no Brasil (aumento de projetos, empresas investindo) a partir de 2022, durante o governo Bolsonaro.

FINANCEIRIZAÇÃO DA NATUREZA

A segunda parte do mapeamento discute as principais políticas e projetos de REDD em desenvolvimento no Brasil, apresentando as principais contradições e problemas de um mercado (voluntário e regulado) em constante expansão, e os conflitos perpetrados pela consolidação de projetos de REDD+ classificados como ações de proteção florestal, mas que causam impactos concretos na sociobiodiversidade. 

O documento destaca as ações de proteção florestal no estado do Pará. A escolha do estado do Pará como foco de análise se deve, entre outros motivos, ao fato de ser o estado com maior número de projetos de REDD+ e possuir o maior número de hectares destinados a projetos de REDD (cerca de 9 milhões), com 31 projetos em desenvolvimento e ativos.

EQUIPE 

Equipe de pesquisadores: Aline Marins; Caroline Boletta; Eliege Fante; Júlio Holanda; Junior Aleixo; Karina Valenti; Marina Lobo; Pedro Leão; Priscilla Papagiannis; e Vagner Silva.

Coordenação geral: Elisangela Paim (FRL) e Fabrina Furtado (CPDA/UFRRJ).

Coordenação de comunicação: Katarine Flor (FRL).

Projeto Gráfico: Utópika