O Mapa Corpo Território foi desenvolvido a partir de intercâmbio de professores e participantes do curso “Introdução à análise dos processos de saúde em contexto de extrativismo”, organizado pelo Instituto de Saúde Socioambiental da Universidad Nacional de Rosario/Argentina com o apoio do escritório Cone Sul da Fundação Rosa Luxemburgo. Atualmente, o material está sendo trabalhando com organizações sociais no Brasil, no âmbito do programa clima da Fundação Rosa Luxemburgo.
Este trabalho expões de forma ilustrativa a exploração dos bens comuns assentada em uma concepção utilitarista que concebe a natureza como fonte de matérias-primas, promovendo o saque, a privatização e a contaminação dos terrenos coletivos e dos recursos hídricos. E discute o desenvolvimento da indústria extrativista que afeta diretamente ou indiretamente a saúde e o cotidiano, degradando a qualidade de vida das comunidades.
O estudo evidencia as violências históricas as quais foram submetidos os povos colonizados da América Latina que atingiram tanto os territórios ancestrais, quanto o primeiro território, o corpo. Nele estão impressas as consequências geradas pelo avanço da fronteira extrativista, mostrando os males, doenças e limitações que sua expansão acarreta.
