As ideias revolucionárias que os assassinos de Rosa jamais poderão apagar

“E agora a Rosa Vermelha também partiu.
Onde jaz seu corpo? Ninguém sabe, ninguém viu;
ela ousou expôr as verdades da vida ao povo,
E, por isso, os opressores a removeram do jogo.”

Bertold Brecht, “Epitáfio” (1919)

Há 103 anos, em 15 de janeiro de 1919, os revolucionários Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht eram torturados e executados por uma milícia paramilitar sob o comando do então primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Ebert.

O assassinato das lideranças do movimento Liga Espartaquista colocou fim à primeira tentativa de revolução comunista na Alemanha do início do século XX. Luxemburgo e seus companheiros opuseram-se à participação da Alemanha na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), lutaram pelo fim da monarquia e defenderam ardorosamente a instauração de uma república democrática e socialista.

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Rosa não foi apenas assassinada. Amarrada e espancada, recebeu um tiro na cabeça e foi arremessada no canal Landwehr, que corta o centro de Berlim. A ferocidade de seus adversários e das classes dominantes, no entanto, fracassou na tentativa de apagar o seu legado. Seu exemplo e suas ideias seguem inspirando transformações sociais em todo o mundo, a exemplo de tantas outras mulheres que se insurgem contra as injustiças sociais, como Marielle Franco, Berta Cáceres e Dilma Ferreira da Silva.

Na semana do assassinato da revolucionária comunista, a Fundação Rosa Luxemburgo selecionou sete materiais sobre a vida e as ideias de Rosa Luxemburgo. Confira abaixo:

Debate: o que Rosa Luxemburgo ensina às mulheres?


Videoaulas


Radionovela


Livros

Rosa estava presa em Varsóvia quando redigiu essas breves páginas refletindo sobre os intentos revolucionários da Rússia em 1905. O movimento não conseguiu tomar o poder, acabou brutalmente massacrado e reprimido, embora tenha obtido algumas conquistas. No texto, a polonesa registra quais seriam os desafios do movimento revolucionário quando consegue tomar o poder, dialogando com aquele período efervescente das lutas sociais no início do século XX. Trata-se de uma contribuição pouco discutida da revolucionária ao debate do período de transição, em que ela apresenta as principais tarefas do governo provisório.

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A publicação – em sua 2ª edição – é organizada pelo historiador alemão Jörn Schütrumpf, incluindo desta vez dois textos ainda inéditos em português de Rosa Luxemburgo: “A tática da revolução” e “Segredos de um pátio de prisão”.

O livro apresenta um ensaio a respeito da vida e obra de Rosa Luxemburgo por Jörn Schütrumpf; uma seção sobre “A acumulação do capital” por Isabel Loureiro, Michael Krätke e Michael Löwy; e, por fim, escritos da própria Rosa.

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Os entrevistados para esta publicação, organizada pela professora Isabel Loureiro, fazem um balanço das ideias de Rosa Luxemburgo e mostram que ela não está relegada ao museu do marxismo clássico, como uma velha senhora que temos a obrigação de conhecer, mas cuja hora já passou. Muito pelo contrário, a Rosa revolucionária, socialista e democrática aparece nestas falas em toda a riqueza do marxismo anti-dogmático e libertário, continuando a servir de fonte inspiradora na luta contra o capitalismo.

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