LANÇAMENTO DO E-BOOK

As vozes negras das Intelectuais e ativistas nordestinas

Publicação digital apresenta nove autoras da região nordeste do país e mostra a diversidade da produção da região

LANÇAMENTO DO E-BOOK – DIA 01

LANÇAMENTO DO E-BOOK – DIA 02

A Fundação Rosa Luxemburgo, em parceria com a plataforma literária Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras, lança, nesta semana, o e-book 𝐈𝐧𝐬𝐮𝐛𝐦𝐢𝐬𝐬ã𝐨 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐥𝐞𝐜𝐭𝐮𝐚𝐥 𝐝𝐞 𝐌𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫𝐞𝐬 𝐍𝐞𝐠𝐫𝐚𝐬 𝐍𝐨𝐫𝐝𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐚𝐬 em duas atividades online nos dias 21 e 22 de maio, a partir das 19h no canal do YouTube da FRL. A publicação foi organizada por Dayse Sacramento, Manoela dos Santos Barbosa e Nubia Regina Moreira.

A iniciativa se deu a partir de uma perspectiva de pluridiversidade, entendendo que existem distintas maneiras de resistir e (re) existir no mundo, considerando marcadores como classe social, geração, raça/etnia, territorialidades, gênero, sexualidades e questões de ordem religiosa.

Ao acessar os textos desta obra, o público leitor poderá se conectar de muitas maneiras com os vários nordestes, a partir do que é ofertado por meio do campo epistêmico entrelaçado com a tecnologia do afeto tão presentes na escrita das autoras.

Acolher-se e olhar para si são exercícios de cuidado que colocamos em prática com este encontro intelectual. Essa roda de yabás (como são conhecidas as orixás femininas do panteão religioso do candomblé), composta por 09 autoras, produziu um livro-axé, com essa energia reunida em torno de imagens que são projetadas por meio de palavras tecidas por mãos pretas, insubmissas e nordestinas, com perspectivas que buscam assegurar o bem viver para as pessoas pretas, quando a necropolítica e o fascismo devastam as nossas negras existentes no país.

Insubmissão intelectual de mulheres negras nordestinas

O livro reúne um grupo de mulheres do nordeste do país para, em forma de pequenos ensaios, trazer, cada uma ao seu modo, suas impressões, perspectivas e reflexões sobre si. Os ensaios foram escritos no contexto da pandemia de Covid-19 que se estendeu e adentrou o ano de 2021. Portanto, as narrativas foram escritas na coexistência entre razão e emoção; objetividade e subjetividade; ativismo e academicismo.