Os aprendizados de Rosa

O pensamento da revolucionária polonesa reunido em quatro videoaulas com Isabel Loureiro
28/01/2019
por
Fundação Rosa Luxemburgo

O pensamento da revolucionária polonesa reunido em quatro videoaulas com Isabel Loureiro

 

 

Por FRL

Após 100 anos de sua execução, as palavras, ações e ensinamentos de Rosa Luxemburgo seguem ecoando nas mentes e corações de pessoas em todo o mundo. Suas reflexões e ações inspiram o trabalho de ativistas sociais que acreditam na caráter emancipador das camadas populares. Em um momento em que a esquerda reflete sobre sua trajetória diante o avanço de forças conservadoras no Brasil e em outros países, a Fundação Rosa Luxemburgo relembra as videoaulas A atualidade do pensamento de Rosa Luxemburgo. A iniciativa, parceria com o LabExperimental, conta com quatro episódios temáticos, onde a professora Isabel Loureiro introduz a obra luxemburguista.

Confira abaixo as videoaulas.

 

Aula 1

A atualidade do pensamento de Rosa Luxemburgo

“Acho que junho de 2013 foi um momento Rosa Luxemburgo, que a gente pode chamar de momento Rosa Luxemburgo, em que houve todas aquelas manifestações de rua espontâneas”

 

 

Aula 2

A acumulação do Capital

E Rosa vai dizer: os capitalistas não aumentam sua produção só para aumentar a sua produção. Eles precisam de uma razão para isso. E a razão qual é: só pode existir uma demanda prévia a produção. E a resposta dela é a seguinte: essa demanda não pode vir daquele sistema fechado, já que o produzido é consumido. Essa demanda só será encontrada fora do sistema capitalista fechado. Ela virá das colônias, essa vai ser a resposta”

 

 

Aula 3

Feminismo

“E o que é curioso é que a própria Rosa Luxemburgo não percebia o quanto ela era importante para as mulheres alemãs. Ela fica muito espantada quando mil mulheres de Berlim vão buscá-la na prisão da Barnimstrasse em 18 de fevereiro de 1916, quando ela é solta, e lhe dão montanha de presentes”.

 

 

Aula 4

A insegurança da existência

“Assim um continente após o outro e em cada continente um país após outro, uma raça”, não está fora uma idéia de raça. É assim de supetão, não comenta muito mais fala, “uma raça após outra ficam inelutavelmente sobre a dominação do capital. Com isso inumeráveis milhões caem na proletarização, na escravidão, na insegurança da existência, em suma na miséria. E a nota da Rosa no rodapé: extermínio dos povos primitivos. Ela tá preocupada com isso”.