Crise climática: carro elétrico e mercado de carbono são falsas soluções, aponta estudo

Pesquisa da UFRRJ e Fundação Rosa Luxemburgo afirma que o conceito de 'transição energética' é usado para legitimar práticas colonialistas
12/03/2024
por
Carlos Tautz | ECO

Pesquisa da UFRRJ e Fundação Rosa Luxemburgo afirma que o conceito de ‘transição energética’ é usado para legitimar práticas colonialistas

Tal e qual o conceito “desenvolvimento sustentável” – divulgado pela primeira vez em 1972 durantea Conferência de Estocolmo, da ONU –, a expressão “transição energética” transformou-se numa panaceia híbrida de sentidos que governos, corporações, grupos ambientalistas e conglomerados de mídia usam para resumir a complexa crise ambiental pela qual passamos e da qual a mudança no clima do planeta é uma das faces mais mencionadas. A solução, assim, também exige um esforço muito mais heterogêneo e profundo do que “apenas” mudar o perfil energético do planeta, fundamentado na queima de combustíveis fósseis que emitem gases causadores do Efeito Estufa, transformam tempestades e furacões em fenômenos corriqueiros e fazem os termômetros variarem em velocidades nunca antes observadas.

Muito resumidamente, questionar a solução até certo ponto simplista foi o desafio a que se dedicaram nos últimos meses a Fundação Rosa Luxemburgo (FRL, mantida pela coalização partidária alemã A Esquerda) em conjunto com o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). O resultado foi o estudo “Em nome do clima: mapeamento crítico – Transição Energética e Financeirização da Natureza“, que foi lançado nesta segunda (11) em São Paulo e ainda será lançada no dia 18, na sede do CPDA, no Rio de Janeiro, e simultaneamente no canal do Youtube da FRL.

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